sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Darwin to Alice Springs- Parte 1

Como os guias vêem Katherine Gorge

Aloooou, meu povo!
 Algumas boas notícias primeiro: fiz minha última prova na faculdade hoje! Uhuuuulll! Então possivelmente agora teremos mais tempo! E tenho um emprego! Uhuuuulll!! Então possivelmente agora nós teremos menos tempo.
 Enfim, paramos no pôr do sol de Darwin, certo? No dia seguinte cedinho peguei um tour com destino a Alice Springs e a primeira parada foi Adelaide River. Antes de contar o que tem por lá, farei meu primeiro destaque negativo de hostel para o Chillis Backpackers de Darwin. Admito que era bem localizado, mas em uma cidade do tamanho de Darwin é até difícil ser longe do centro, O negócio é que ele era sujo, tinha funcionários delicados como coices de mula e absolutamente nenhuma organização. Escolham outro quando forem (YHA nunca falha).
 Superado o check out veloz como uma múmia paralítica, consegui pegar meu tour repleto de europeus. Quando digo isso quero dizer que eu era a única não européia. O guia era alemão! E muito carente diga-se de passagem, batia papo com todo mundo e se chamava Ian. Gente boa demais. Além dele, tinham mais 3 alemãs, Anna, Michelle e Scarlett, que me contaram que depois do ensino médio os alemães costumam ir para a Austrália tirar uma espécie de ano sabático sei lá. Explicou muita coisa. Mas nem só de Alemanha vivia meu tour e tínhamos também duas francesas e 657879064 suíços (Mentira, devia ser uns cinco só). Adorei todo mundo!
   De Darwin fomos para Adelaide River, que é muito perto e tem CINQUENTA habitantes! Não, eu não esqueci o mil, nem nenhum zero. É cinquenta mesmo. E por que raios as pessoas vão para Adelaide River? Dois motivos: Primeiro, lá foi filmado parte de Crocodilo Dundee, que é um dos maiores ícones da cinematografia australiana. Segundo, porque lá foi muito importante durante a Segunda Guerra Mundial quando Darwin foi bombardeada. Isso mesmo, Darwin foi reduzida a zero pouco mais de cinquenta anos atrás, o que explica porque ela é tão pequena comparada às outras capitais.
Essa foto horrorosa é do búfalo do Crocodilo Dundee que tem no pub de Adelaide River

O negócio foi que o Japão estava na guerra contra a Inglaterra, mas a Inglaterra era um pouco longe demais para se bombardear. Qual o equivalente mais próximo que eles tinham? Yep, Straya. E qual a cidade australiana mais perto do Japão? Yep, Darwin. E aí enquanto Darwin estava na pior, Adelaide River foi responsável por receber os refugiados e fornecer suprimentos. Foi só nesse dia que eu descobri o quanto a Austrália realmente sofreu na guerra e porque eles valorizam tanto os soldados. #Respect
  De Adelaide River, fomos para Katherine, que era nossa parada principal.Katherine é a terceira maior cidade do deserto (Perdendo para Darwin e Alice Springs). Aí você já pensa na cidade grande, mas lá tem 9 mil habitantes. NOVE MIL! Isso é nada! Lá tem um supermercado, uma pizzaria Domino's e um camping. Fim. Por que as pessoas vão para Katherine então? Porque lá tem um rio muito bonito, com umas trilhas legais para fazer em volta e árvores de morcegos. Literalmente. É tanto morcego (Raposas voadoras na verdade, que são bem maiores) e eles fazem tanto barulho que mesmo eles sendo frutíferos e praticamente inofensivos dá um nervoso ficar perto.


Sério, as fotos não fazem jus à realidade
  Fizemos a trilha até o topo do canyon, onde tem uma vista maravilhosa, voltamos loucos para nadar e... Não nadamos, porque o rio tem muito crocodilo. O guia não deixou a gente nem pensar em entrar na água. Mas tudo bem, de lá fomos para o camping, podemos nadar lá. Só que não, porque tem crocodilo no laguinho do camping!! Mal dava para molhar o joelho no troço, mas tinha crocodilo! Welcome to the Northern Territory!
Essa é a vista do topo do canyon



E esse é o outro lado do mesmo ponto

Pois é, nada de entrar na água

 Apesar da falta de piscina no meio de um deserto que faz calor de 568790 graus, dou os devidos créditos à estrutura do camping de Katherine. Ao invés de barracas e sacos de dormir tínhamos casinhas com estrutura de madeira e paredes de tela contra os montes de insetos com duas camas em cada uma, energia elétrica para luz, tomada e até um ventilador. Só o banheiro mesmo que era um pouco afastado, escuro e comunitário e foi aí que aprendi uma lição valiosa para o deserto: Sempre dê descarga antes de usar o banheiro. Dois de cada três deles têm um sapo escondido na saída de água e a descarga faz com que eles apareçam escorregando como num tobogã. É legal, quase uma loteria pra ver quem vai achar os banheiros premiados. Hahaha
  Outra coisa legal desse camping foi que passei a noite toda incomodada com barulhos de passos, mas não conseguia ver nada no escuro lá fora. Até que amanheceu e descobri que minha barraca estava cercada de cangurus pastando! Era uma invasão! Muitos mesmo, por todo o acampamento, zero preocupados com a gente porque isso é o que cangurus fazem, eles não ligam.

Olha que gracinha de barraca! Agora pensa essa grama cheia de canguru!



Pura ostentação!
Próxima parada já é Alice Springs? Pff... Tá nem na metade do caminho ainda, filho. Você realmente não entendeu o quão grande é esse deserto. Mas concordo que já está bom por hoje. No próximo post, Mataranka Hot Springs e Daly Waters! Não desanimem!
The Words
                Christina Perri

All of the lights land on you
The rest of the world fades from view
And all of the love I see
Please, please, say you feel it too
And all of the noise I hear inside
Restless and loud, unspoken and wild
And all that you need to say
To make it all go away
It's that you feel the same way too

And I know the scariest part is letting go
'Cause love is a ghost you can't control
I promise you the truth can't hurt us now
So let the words slip out of your mouth

And all of the stairs that land me to you
And all of the hell I have to walk through
But I wouldn't trade a day for the chance to say, "My love, I'm in love with you"

And I know the scariest part is letting go
'Cause love is a ghost you can't control
I promise you the truth can't hurt us now
So let the words slip out of your mouth

I know that we're both afraid
We both made the same mistakes
An open heart is an open wound too
And in the wind there's a heavy choice
Love has a quiet voice
Still remind now I'm yours to choose

And I know the scariest part is letting go
Let my love be the light that guides you home

And I know the scariest part is letting go
'Cause love is a ghost you can't control
I promise you the truth can't hurt us now
So let the words slip out of your mouth

domingo, 15 de novembro de 2015

#PrayForWhoeverNeedsIt


 Eu nem ia falar nada sobre isso, mas a coisa só piora e tenho que fazer nem que seja só para pôr para fora.
Alguns dias atrás, eu estava trabalhando inocentemente quando uma amiga me envia uma mensagem sobre o rompimento da barragem da Samarco no município de Mariana. Como engenheira, sei uma coisa ou outra sobre barragens e sabia exatamente o que aquilo significava. Muita lama, muita destruição, problemas para os rios. Meu coração ficou pesado e comecei imediatamente a procurar notícias, mas nenhum meio de comunicação havia chegado lá ainda, as informações eram confusas e só no dia seguinte haviam imagens das equipes de televisão. Sete mortos e 18 desaparecidos, um número até baixo considerando-se o estado da região após a tragédia, mas vidas nunca podem ser vistas como números e há muito o que se lamentar por elas. Como se não bastasse, muito mais pessoas foram afetadas por perderem entes queridos e suas casas, além dos danos ao Rio Doce, que chegam muito mais longe e levam muito mais tempo para serem reparados.
Antes de ontem eu estava assistindo a um filme inocentemente com uma outra amiga. Quando terminou, ficamos conversando na sala e mudei o canal para a Globo, onde Brasil e Argentina jogavam futebol. Enquanto conversávamos, ouvi o narrador mencionar uma cobertura aos atentados de Paris no jornal após o jogo. Recebi também mensagens de alguns amigos lamentando o episódio e decidimos esperar pelo jornal para ver o que tinha acontecido. Confesso que esperava por algo menor. Á medida que ouvia sobre o número de atentados e de mortos sentia meus olhos se esbugalharem de susto. Era difícil de acreditar. Além do pensamento óbvio sobre o sofrimento de todos que presenciaram os atentados ou perderam amigos e familiares neles, me preocupei com os imigrantes sírios, que fatalmente serão culpados por muitos e terão cada vez mais problemas para encontrar um refúgio do qual precisam tanto.
Como podem notar, ambos os episódios foram horríveis, mas ainda não foi por isso que vim até aqui. O que me motivou a escrever foi o que aconteceu hoje. O mundo inteiro se preocupa com o terrorismo e boa parte da população mundial já ouviu falar, principalmente bem, de Paris. O caso teve repercussão global. Infelizmente, muito pouca gente fora do Brasil ouviu falar de Mariana e o Rio Doce, embora eu acredite que se tivessem ouvido, muitos teriam se solidarizado. Fato é, que como empresa multi-nacional, o Facebook criou um avatar com a bandeira da França para mostrar suporte aos parisienses e mesmo após 10 dias ainda não fez um para Mariana.
Muitas pessoas, ao perceberem a oportunidade de mostrar seu repúdio ao terrorismo, utilizaram o tal avatar. Possivelmente se tivesse havido um para Mariana elas também o teriam usado. Até aí tudo bem. O problema é que muitas outras pessoas vieram criticar o pessoal da bandeirinha da França dizendo que era vergonhoso eles apoiarem uma causa estrangeira em detrimento de um problema nacional. Pois bem, amiguinho, quem foi que disse isso? Meu pai aqui não usou avatar nenhum. Não marcou presença em nenhum evento do Face. Não compartilhou artigos indignados sobre a morte do Rio Doce. Mas recolheu nossos materiais escolares antigos e comprou alimentos para doar às crianças de Mariana. Tenho uma amiga que ostenta orgulhosamente a bandeira francesa sobre sua foto de perfil mas antes havia feito campanha para ajudar os animais que ficarão presos na lama da Samarco. Vi uma menina indignada com o Cristo Redentor colorido em vermelho, branco e azul. Duas informações para você, meu bem. A ação no Cristo foi um movimento que coloriu inúmeros monumentos com estas mesmas cores ao redor do mundo enquanto a Torre Eiffel se apagava. Seria mais legal se na semana anterior ele exibisse as cores de Minas? Sem dúvidas. Mas o Brasil deveria ser o único país a não mostrar suporte por isso? Segunda notícia, este mesmo país tosco que só se preocupa com as tragédias da Europa enviou tantas doações à Mariana que a cidade teve de suspender o recebimento para verificar se ainda há necessidade de alguma coisa. Loucura, não?
Embora não deva ser esquecida, a tragédia de Mariana foi há 10 dias! Muita gente já ajudou, tanto que a situação dos atingidos já melhorou e os especialistas que têm algo a fazer estão cuidando do Rio. É natural que os atentados de Paris tomem um pouco do espaço agora. E ainda assim, as campanhas pelo Rio Docenão foram excluídas pelas campanhas por Paris. Hoje mesmo no Mineirão houveram doações de água para Governador Valadares.
Para finalizar, um minuto para destacar as pessoas boas. Parabéns a você que se solidarizou com uma das tragédias, com as duas tragédias, com as duas mais o tiroteio no Quênia mais os atentados na Síria. Parabéns à você que ao invés de encher o saco dos amiguinhos que trocaram o avatar pelo da França criou o seu próprio apoiando todas as causas que quis. Parabéns a você que ainda tem o avatar sem bandeira nenhuma, mas rezou por aqueles que sofrem antes de dormir. Parabéns à você que pôs a mão na massa e fez alguma coisa por Mariana. Enfim, parabéns a você que não se incomoda com quem os outros apoiam ou deixam de apoiar, mas faz sua parte por um mundo melhor. Parabéns a você que é capaz de sentir empatia por qualquer outro ser humano. Qualquer um.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Darwin

O melhor jeito de colocar a Disney e Darwin na mesma imagem


Alooouuu, meu povo!!
  Voltei!! E conforme prometido, iniciaremos a travessia do lendário Outback. Para quem não sabe, o Outback é um deserto vermelho e muuuuito grande que ocupa o miolo da Austrália todinho! E bem no meio dele fica a atração mais visitada do país, o Uluro, ou Ayers Rock, mas chegaremos lá mais tarde. Vou começar do começo.
  Se você pretende fazer a travessia completa existem dois começos possíveis: Adelaide, que é a capital mais ao sul do país, ou Darwin, que é a mais ao norte. De qualquer forma, uma será seu ponto de partida e a outra seu ponto de chegada. Eu escolhi o sentido Darwin-Adelaide, aka Norte-Sul, por motivos de saía mais barato.

Tá ruim de ver, mas esse foi meu trajeto completo

   O deserto é meu lugar favorito em toda a Austrália? Não. Mas foi de longe minha maior aventura durante todo o intercâmbio e recomendo muito! É uma coisa que não se vê em nenhum outro lugar e tem lugares tão mágicos que a gente até começa a botar mais fé nas histórias aborígenes. Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa.
  Uma coisa boa de se saber sobre Darwin para mochileiros: É super de boa dormir no aeroporto! Sem dúvidas o mais confortável de todos que dormi dentro e fora da Austrália. Normalmente o que temos são cadeiras com braços, caso você consiga dormir sentado, ou o chão para quem quiser deitar. Darwin tem maravilhosos sofás de DOIS lugares!!! Cinco estrelas!
E de quebra, esse é o nascer do sol visto de Darwin

  E aí quando você sai do aeroporto para as ruas é que vem a parte triste: Darwin é MUITO quente e úmida! Nunca fui a Belém do Pará, mas pela latitude de ambas as cidades e pelo que já ouvi dizer, creio que seria o equivalente brasileiro mais próximo. Darwin é daquelas cidades que absolutamente todos os lugares possuem ar condicionado e que só vale a pena tomar banho antes de dormir porque mesmo que você fique parado na rua estará pingando de suor em menos de 30 segundos!
  Mas aí você olha à sua volta e percebe que está em uma linda península, repleta de ilhazinhas cercadas pelo mar e pensa: Tranquilo, vou nadar! Ah vai! O mar de Darwin é dos mais perigosos da Austrália, que é o mar mais perigoso do mundo! Repleto de crocodilos de água salgada e águas-vivas assassinas. O troço é tão feio que tem um pedaço com uma muralha anti-crocodilo e uma  rede anti-água viva eainda assim quem entra na água é considerado louco.
  Último aviso: Para quem está acostumado ali com as cidades grandes, como Sydney e Melbourne, a quantidade de aborígenes nas ruas de Darwin (E da maioria das cidades do deserto) pode ser estranho. Infelizmente eles sofreram um caso parecido com o dos índios aqui do Brasil: Chegou uma cambada de homem branco, catou as terras deles e falaram: De boas, podem morar com a gente. Mas não é assim que funciona. Os aborígenes não se adaptaram bem à cultura dos "brancos", que por sua vez tinham (E têm) muito preconceito com eles. Como se não bastasse, eles conheceram o açúcar e o álcool e tornaram-se viciados em ambos. Isso significa que a maioria dos aborígenes que vivem nas cidades são marginalizados. Muitos são diabéticos e/ou alcóolatras. É consenso geral de que apesar de muitas vezes sujos e mal cuidados eles são inofensivos e até simpáticos, os locais recomendam cuidado apenas com os que estiverem visivelmente bêbados (Recomendação eque deve ser estendida a qualquer pessoa, independente da origem).
  Beleza, agora que já queimei o filme da cidade, vamos para a parte boa: Darwin é bem pequenininha porque teve que ser reconstruída do zero outro dia mesmo (Maiores explicações em breve), então é possível conhecer tudo a pé e em um dia só. Quando perguntei à recepcionista do meu hostel o que tinha para fazer na cidade ela me recomendou dois lugares: O Bicentennial Park e o Waterfront. Como ela disse que o Bicentennial era bom para ver o pôr do sol, escolhi começar pelo Waterfront.
Como diz o nome, o Waterfront fica de frente para a água, mas até aí boa parte da cidade também fica. Só que lá eles fizeram uma espécie de shopping, com restaurantes, agências de turismo e algumas lojas de roupa, tudo para quem tem mais dinheiro que eu. Mas o que realmente importa é que lá fica a piscina com ondas! Pensa: Em uma cidade que faz um calor do inferno e que entrar no mar é um risco mortal, essa piscina é O melhor lugar para os locais! O pessoal até surfa nela (Literalmente, com prancha e tudo!) e se não me engano a taxa de entrada é 2 dólares.
Essa é a vista do alto do shopping do Waterfront. Aquele muro cinza no meio do mar é para os crocodilos

E, acredite se quiser, essa é a piscina de ondas

 De lá, segui para o Bicentennial Park. Fiz uma caminhada na trilha de lá, que passa por entre as árvores até um mangue, é bem bonito. Também passei pelo cinema ao ar livre que tem lá do ladinho! É bem famoso porque é no estilo daqueles cinemas de filmes antigos, cheios de luzinhas e de frente para o mar, mas não gostei do filme que estava em cartaz. Conforme sugerido pela recepcionista, na hora do pôr do sol me juntei a um monte de pessoas que estavam na grama e vi um espetáculo muito melhor que qualquer filme!
Essa a trilha do Bicentennial. Achei esse poste aí super Nárnia tropical

E este o fim da trilha. Achei que vale a pena.


Essa é a entrada do cinema ao ar livre

E a vista a partir desta mesma entrada

 Eu vi o sol se pôr em vários países, várias cidades, no mar, entre as árvores, atrás de montanhas, cada um mais lindo que o outro. Me considero uma colecionadora de pores de sóis (Se é que existe plural disso), é uma coisa que faço questão de ver em todos os lugares que acho bonitos. E Darwin é sem dúvidas o número 1 da minha lista. O Bicentennial Park é estrategicamente localizado de forma que o sol se põe no mar atrás de várias ilhas que estão atrás das árvores e o sol se colore de tons de laranja que eu pensava só serem possíveis em lugares poluídos, mas que existem em Darwin onde mal tem gente!
Olha isso!!!

Sério mesmo?!?

No words needed

Depois disso fui para o quarto dormir cedo porque meu ônibus saía no outro dia cedo. Mas ficam aqui duas dicas para quem tiver mais tempo (e dinheiro) que eu na cidade: Há boatos de que Darwin tem um restaurante de carnes exóticas onde você pode experimentar legalmente crocodilo (E dizem que é muito bom), mas eu não encontrei o lugar. E visite o parque nacional de Kakadu. Por mim! Eu queria muito, mas ele fica ao norte da cidade e eu precisava ir para o sul! Vi as fotos de amigo que foi e é exatamente como eu esperava: Verde, repleto de cachoeiras lindas e com um pôr do sol que eu aposto que seria um páreo duro contra Darwin propriamente dita. Como não deu pra ir, volto no próximo post com o que acontece com quem decide ir para o sul. Inté!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Bali- Terceiro Dia

É hora de dar tchau :(


Alooou, meu povo!
 O post hoje vai ser bem rapidinho porque o terceiro foi o último dia então ficamos em Kuta mesmo. De manhã aproveitamos a piscina do hotel e depois do check out andamos pela praia e pela rua principal. Eis aqui minhas impressões sobre a área:
  Quem estiver ali pela rua da praia, não deixe de comer as panquecas da loja de panquecas (Só tem uma especializada). São deliciosas e custam apenas 2 dólares!!! (No Pancakes on the Rocks de Sydney é tipo 18 dólares as mais fracas).
D O I S DÓLARES!!!

   Dê um rolé no camelódromo para encontrar blusas muito baratas e fresquinhas! Salvam no verão do Brasil!

   Não perca seu tempo indo à praia nadar, o mar é pura alga e lixo! Mas não deixe de ir à praia para um pôr do sol espetacular!!
Não faz jus à realidade...

   Preciso comentar também o preço do táxi para o aeroporto! Quando entramos tinha um aviso de que o preço mínimo da corrida era 6 dólares (O ônibus de Sydney é 3) e como o aeroporto era longa pra burro apenas rimos. Óbvio que ia dar mais! Resultado: AUD 4.20! Pagamos AUD 6.00. E no avião ainda encontrei um mano reclamando que Bali era muito cara!!! Imagina as outras ilhas dessa Indonésia...
Té mais, Bali!

 Espero que todos estejam empolgados porque a partir do próximo post começaremos a travessia do deserto australiano!! Uhuuull!



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Bali- Segundo dia


Bonzinho que nem os macaquinhos de Ubud...
Aloooou, meu povo!
 Partiu acabar de conhecer Bali? Sem enrolação hoje porque o segundo dia foi muuuito cheio!!
 Acordamos a decara Aghun levou a gente para ver outra dança típica. Essa foi bem mais rapidinha, a história era mais legal e mais fácil de entender, achei melhor que a do templo. (Não conhece Aghun nem o templo? Clique aqui)
 Dessa dança seguimos para outro passeio cultural que era para ver se a gente comprava alguma coisa conhecermos as artes tradicionais da Indonésia. Vimos o batik, que é uma técnica maravilhosa de pintura em tecidos, uma joalheria, pintura e escultura. Era tudo muito caro e acabamos levando só um porta moedas de batik (A Ana que comprou esse) e um pingente de sininho, mas era tudo MUITO bonito! Achei que valeu a pena.
A dança era a história de um macaco e um cachorro, por isso essas fantasias

Olha o batik desse moço!!

E o nível das esculturas (As jóias e as pinturas não podia fotografar)

 Depois das artes, seguimos para Ubud, que é a segunda cidade mais visitada de Bali, muita gente acha até melhor que Kuta. A atração mais famosa de Ubud é a floresta dos macacos onde tem realmente MUITOS macacos, macacos ad infinitum, por todo lado e sem nenhuma vergonha na cara ou medo de mexer com você. Esconda tudo que brilha ou balança e tome cuidado com os seus pertences. Esse é outro passeio que apesar de tudo vale a pena. Os bichinhos são fofinhos e a floresta é maravilhosa, cheia de templos e fontes, tudo muito verdinho por causa da umidade que faz crescer musgo em tudo! Destaque para uma das fontes que é repleta de carpas que comem moedas! Dizem que se você fizer um pedido,jogar uma moeda na fonte e uma carpa comer, seu pedido será realizado.

Eles são folgadinhos demais!

E nem ligam pras pessoas

Essa é a fontes das carpas comedoras de moedas

E essas obviamente são as ditas cujas
Vê como até os templos são verdes?


Olha quantos macaquinhos numa fonte só!
 De Ubud seguimos em direção ao vulcão Batur. No caminho paramos em uma das tradicionais plantações de arroz em curvas de nível. Tão bonito... Tão verde....
A chuva já estava atrapalhando as fotos

E aí de repente começou a chover muito, foi assustador, não dava para ver a estrada! Mas chegamos bem até o restaurante onde deveríamos almoçar, que tinha uma vista ESPETACULAR para o vulcão! E parou de chover enquanto almoçávamos, então conseguimos apreciar o cenário da varanda! Foi meu lugar favorito em toda Bali!


Do vulcão fomos visitar uma fazendo de frutas onde eles também produzem o lendário Café Luwak. Você pode não estar ligando o nome à pessoa, mas certamente já ouviu falar. O Luwak é um bichinho, um mamífero pequeno, parece um guaxinim. Eles criam alguns na fazendo e os alimentam com café. Os funcionários então recolhem os grão que saem com as fezes dos Luwak, fervem, torram e moem. As pessoas que gostam de café garantem que a passagem pelo intestino dos bichinhos dá aos grãos um toque achocolatado delicioso, mas para mim era tão ruim quanto qualquer café. Para os interessados, a degustação de sete tipos de chás e cafés, incluindo o Luwak (Tinha alguns muito bons!), sai por cerca de 15 dólares na fazenda, o que é uma pechincha se comparado ao preço do Café Luwak fora da Indonésia!
Uma porrada de coisas pra degustar!

Esse é o Luwak
 Voltamos para casa, tomamos banho e só queríamos dormir, mas ainda precisávamos conhecer a lendária Sky Garden, que é uma boate gigante de 5 andares, cada andar um ambiente e com um restaurante maravilhoso no topo! A entrada é apenas 5 dólares e você pode comer à vontade lá no topo, com direito a hamburguer e um churrasco delicioso, praticamente idêntico ao brasileiro! Melhor que muitos brasileiros,inclusive! A bebida é paga separadamente. Na mesma rua da Sky Garden tem várias outras baladinhas que pareciam até divertidas (Tocando música brasileira até), mas estávamos cansadas demais e dormimos logo depois de comer. Só tome cuidado com os muitos vendedores pelo caminho que ficam te parando e não te deixam sair. Tem vendedor de tudo, desde passeio turístico até roupas e cocaína (Sim, cocaína).
 Foi o dia mais movimentado disparado, mas ainda tem mais um rapidinho que guardarei para o próximo post!