domingo, 28 de dezembro de 2014

Kuala Lumpur



Quase tão lotada quanto Kuala Lumpur

Alooouuu meu povo!!
  Depois de um longo e tenebroso inverno, eu estou de volta! Cheia de explicações sobre provas e trabalhos para variar, mas pouparei vocês da minha ladainha e bora para o que interessa!
  Estávamos em Kuala Kedah e saímos bem cedinho num vôo rumo a Kuala Lumpur (Sim, muitos Kualas), que é a capital da Malásia e um excelente destino para mochileiros, já que é a base da Air Asia, que é uma companhia aérea bem baratinha que vai a vários países asiáticos. Isso significa que quase todos os vôos da Air Asia fazem escala em Kuala Lumpur e você pode esticar sua estadia por lá sem aumentar muito o preço da sua passagem, o famoso stopover.
Eu, Ana e Coração (Sim, o ursinho tem nome)

 Okay, mas o que tem para fazer em Kuala Lumpur? Muitas coisas. Uma das atrações mais famosas são as Batu Caves, que é uma caverna grande com um deus dourado gigantesco na porta! Não fica exatamente dentro de Kuala Lumpur, mas você pode pegar o metrô até lá, basta descer na estação com o nome sugestivo de Batu Caves (Daí você percebe que muitos turistas vão para lá).  Vale ressaltar que o sistema de metrô de Kuala Lumpur é quase tão bom quanto o de Singapore, muito fácil de usar, te leva aos principais pontos turísticos, passa pelo aeroporto e é muito fácil comprar os bilhetes (Que na verdade são fichinhas que parecem moedas) nas máquinas em cada estação.

Respeite o metrô porque ele é ótimo!

 O lugar é famoso por causa do tal deus, mas tem muitas outras coisas que valem a visita! A caverna é muito alta e tem uns buracos no teto que produzem o mesmo efeito de refletores, dando um efeito espetacular! Lá dentro tem também algumas barraquinhas de souvenirs, todas devidamente iluminadas com pisca-piscas bem ao estilo malaio, e alguns templos hindus.
Lago nas Batu Caves

Entrada da caverna

Parece um refletor ou nem?

 Atravessando até o final você chega ao fundo de uma espécie de cratera no meio de uma floresta que se abre para o céu depois de um tempo no escuro da caverna. Quis o destino que no exato momento em que nós saímos para a luz da cratera uma brisa passou pela floresta provocando uma chuva de folhas sobre nós! Coisa de filme mesmo!
A diferença entre a parte iluminada pela cratera e a caverna escura

A tal cratera

Templo hindu com luzinhas

  O único problema é a escadaria infinita para chegar lá encima! Leve água e fique esperto porque ela é repleta de macaquinhos dos mais... digamos... sapecas. Me sentei para descansar no meio da escada e um deles abriu minha mochila enquanto outro roubou minha garrafa de água!!
Escadaria infinita a vista!

Own que gracinha!

Ei! Essa água é minha!!

  Saindo das Batu Caves passamos pelo Central Market para almoçar e ver as muitas barraquinhas de buginganga que vendem por lá. Muito cuidado ao comer porque malaios amam pimenta como os tailandeses! Eles costumam avisar no cardápio, mas se não tiver nada escrito é melhor perguntar. O café da manhã deles tem pimenta!Comprei uma camisa do Chelsea para o meu irmão lá que ou é a melhor falsificação que já vi ou a camisa oficial mais barata do mundo! E essas camisas baratinhas estão por toda parte lá!
  Depois fomos à outra das atrações mais famosas de Kuala Lumpur, as Petronas Towers, que são uma mistura de prédio comercial com shopping de luxo onde você nunca vai comprar nada, mas são lindas e têm um lago igualmente lindo na porta! Todo mundo tira fotos lá na porta e acaba se tornando atração turística! Pedimos um taxista para tirar foto pra gente e ele e mais uns 4 colegas pediram pra tirar foto com a gente! Hahaha

O lago

Dentro das torres, em homenagem ao GP da Malásia(Que aconteceria em breve)

Coração no ponto que é O cartão postal da cidade

  Como dia de mochileiro rende, ainda conseguimos ver o palácio do sultão e a China Town que é uma feira gigante e muito apertada! Mas ótima para comprar coisas baratinhas! De lá voltamos para o aeroporto onde dormimos para partir cedinho para meu destino favorito em toda a Ásia: Kota Kinabalu!
Palácio

China Town


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Langkawi Island



Não tão charmosa quanto Langkawi, mas ainda assim uma ilha

Alooou, meu povo!
 Estão aproveitando os amigos que restam? Aproveitem bastante porque os poucos que sobraram depois das eleições lhe abandonarão hoje depois da final da Copa do Brasil. A não ser, claro, que você não tenha nascido em Minas Gerais, o que não é exatamente bom. Haha
 Hoje vamos conhecer um país nunca antes explorado por nós: a Malásia! Entre todos os países asiáticos que conheci, que foram quatro, este é o meu favorito e objetivo aqui é mostrar porquê.
 Nossa primeira parada em terras malaias foi em Langkawi, uma ilhazinha na costa oeste que eu só descobri que existia porque pesquisei os melhores lugares da Malásia no Trip Advisor. Inclusive é um método que recomendo muito quando você não sabe qual cidade visitar. Olha no Trip Advisor ou no Google Imagens as que te agradam mais. Nunca falhou pra mim.
Bonitinha, né?
 Langkawi é bem pequenininha e toda decorada com luzes coloridas, assim como o resto da Malásia, cheia de restaurantes e boates. Não sei se podemos chamar de boates porque são lugares bem simples, mas enfim, são lugares com música e espaço para dançar. Deu pra perceber que é bem turístico, né? Me lembrou bastante as cidades de praia do Brasil, tipo Arraial d'Ajuda ou Itacaré, só que mais pobrezinha. O restaurante que a gente comeu era bem humilde, mas a comida era ótima e baratíssima! Para ter uma idéia, comemos lagosta! Acho que custava 18 dólares cada uma, o que é o preço de um hambúrguer na Austrália ou uma pizza grande no Brasil.

Essas árvores de luz estão por toda parte!
 O hotel que eu fiquei era muuuuito fofo e muuuuito barato, chama T-Star Cottage, recomendo muito! E ainda tem uma loja de conveniência na porta, o que é muito bom para comprar água, já que não é bom beber a da torneira e faz muuuito calor!


Esse é o lindo T-Star Cottage

 O que tem pra fazer lá é basicamente nadar. A cidade é quase toda na beira da praia e tem algumas cachoeiras, mas como o mar é quentinho não quisemos sair dele para vê-las. Caso você queira ir é só pegar um táxi, que é baratinho no padrão asiático, tipo dez dólares a corrida longa.
 Da praia que a gente foi também dá pra ver algumas montanhas, talvez lá seja uma baía, sei lá, e isso deixou o lugar ainda mais bonito! Agora vem porque apesar de tudo Langkawi não é meu lugar favorito na Malásia: A água é um pouco turva devido à presença de micro-águas-vivas que te dão a sensação de que a água está pinicando. Não dói, só é estranho.


 De qualquer forma eu achei que vale muito a pena e se tivesse a chance voltaria para conhecer melhor. Próxima parada: Kuala Lumpur, a capital. Mas para chegar lá tivemos de pegar um barco até em Kuala Kedah, uma cidadezinha cuja única atração é uma torre cheia de luzes coloridas, claro. Em volta dela tem uma feirinha infinita também, para quem gostar de compras. Saímos no dia seguinte bem cedo para o aeroporto para passar um dia em Kuala Lumpur. O que achamos lá fica pra próxima!

Torre de Kuala Kedah

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Melbourne: Great Ocean Road

Quase isso, Hércules, quase lá...

Aloooou meu povo!
 Sumi de novo, né? Estou cheia de projetos paralelos envolvendo artes plástica, música, séries de tv e, pasmem, estudos! Mas ainda assim sobrou um tempinho essa semana e vou aproveitar! Mas já aviso que vai ser um post muito mais visual do que escrito porque a atração da Great Ocean Road é realmente a paisagem.
O que dá pra falar disso? E eu mal comecei...

Você pode alugar um carro e fazer o percurso no seu tempo, acampando no caminho e tudo mais, mas caso você esteja em duas pessoas ou menos talvez valha mais a pena pegar um tour. Eu paguei 88 dólares e visitei todos os lugares que eu queria incluindo a alimentação. Tours de mais de um dia são mais caros. Agora vamos a algumas curiosidades que acho que valem a pena serem citadas:
1- A Great Ocean Road é o maior memorial de guerra do mundo! Que por sinal foi uma idéia genial! Depois que a guerra terminou a Austrália tinha um monte de soldados desempregados e precisavam dar a eles um trabalho simples, no caso construir uma estrada que ligasse Melbourne a Port Campbell, em geral, onde ficam os Twelve Apostles (Doze Apóstolos). Na verdade é possível ir até Adelaide pela estrada, mas a maioria das pessoas para nos Apóstolos e volta. Fato é que os soldados fizeram um excelente trabalho e a estrada é espetacular, quase toda na beira dos penhascos que dão para o mar de águas transparentes. Lindo demais!
Pra quem não consegue ler a placa, está escrito "Great Ocean Road"












Muito bom trabalho...

2- Os Doze Apóstolos são a segunda atração mais visitada em toda a Austrália, perdendo apenas para o Uluru, ou Ayers Rock (Chegaremos lá, um dia). O terceiro é a Opera House de Sydney e a quarta é a Great Barrier Reef, ou Grande Barreira de Corais.
Os tais apóstolos são essas pedrinhas aí no fundo




3- Os Doze Apóstolos nunca foram doze. Eles eram nove inicialmente mas dois foram derrubados pela força do mar e agora são sete. Nem imagino porque eles receberam esse nome e eu particularmente achei a floresta no caminho muito mais legal.
Apóstolos mais de pertinho


4- Eu realment não sei o nome dessa floresta, mas ela possui as árvores mais altas do mundo e é cheia de lindas pteridófitas (samambaias) gigantes, como diriam minhas amigas biólogas divas Catiane e Andreza, então deve ser bem fácil de achar.
Eu, Andreza e Catiane... Miss you, girls!

Catiane ama pteridófitas!

É isso que quero dizer com as maiores árvores do mundo!

5- Existe um camping em Apollo Bay, eu acho, onde você pode alimentar os passarinhos coloridos e encontrar coalas selvagens, vale uma parada. Pode entrar mesmo sem acampar lá. Outra atração da vida selvagem é Phillip Island, onde você pode ver os pinguins saindo do mar para a terra. É legal para quem gosta de animais e tal, mas caso você visite a Tasmânia, acho que o tour de Bicheno é mais barato e quase igual.


É desse que pode alimentar

O passarinho vermelho tá bem no alto, tudo bem se não der pra ver

O coala escondeu o rosto, só dá pra ver o braço e as costas! Hahaha

Ah! Tô com preguiça de girar a foto! Tomba a cabeça pra ver o coala selvagem!

6- A London Bridge (Ponte de Londres) realmente era uma ponte que ligava a rocha ao continente, porém ela caiu alguns anos atrás. O engraçado é que no dia que ela caiu um casal tinha atravessado e ficou preso na rocha. Um helicóptero veio para o resgate e, sendo a ponte uma atração nacional, trouxe consigo algumas emissoras de tv. O tempo todo o casal se esforçava para manter os rostos escondidos das câmeras e mais tarde descobriu-se o motivo: O homem era casado e estava ali em uma viagem secreta com sua amante!
Ainda não é a ponte, mas é pertinho!

Essa é a ponte, sem a ponte

Não fosse pela clandestinidade nem deve ter sido tãããooo terrível sentar ali e esperar o helicóptero

E é só isso mesmo. Espero que as fotos tenham valido o post! Próxima parada: Malásia!
Mas essa ainda é Melbourne!