sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Harbour Bridge


Tô falando que a paradinha é famosa
Alooou meu povo!
  Essa semana tive prova e alguns trabalhos para entregar e em qualquer lugar do mundo isso atrasa as outras coisas da vida. Agora que passou, continuando a séria "O que tem para fazer na Austrália", hoje vamos passear na Harbour Bridge.
Claro que você já viu essa ponte em algum lugar!

  A Harbour Bridge, ao lado da Opera House, é um dos mais famosos cartões postais de Sydney. Ela fica no fim da George Street, que é uma rua muito importante. Se você gostar de andar, vale a pena vir por ela desde a Estação Central até a ponte. Se não for o caso, fique tranquilo, você vai passar por lá muitas vezes enquanto estiver por aqui.
Fim da George, começo da ponte e participação especial de Ana, a esperta

  Se o seu passeio for no sábado, ainda dá para dar uma voltinha na feira, que fica no final da George (Deu pra ver que chega num ponto que a rua fica amiga íntima, né? Qualquer dia vou chamar de G.). Devo admitir que a feirinha não é exatamente barata, mas tem coisas muito legais! Isso inclui uma barraquinha de passeios turísticos, uma de jóias feitas com peças de relógios (Acredite, são lindas!), guzleme (Que é uma panqueca turca que eu descobri que adoro!), cupcakes, vestidos que parecem um bolo de aniversário e o tesouro dos tesouros: bombons brasileiros! Sabores incluem cachaça, caipirinha e doce de leite (Que foi o que eu comi). Se não for sábado fique tranquilo porque tem várias lojinhas pra ver perto da ponte também.
Vista da ponte. Bem de cartão postal

  Chegando na Harbour Bridge pense bem se quer ir andando. Você pode andar ou ir de ônibus, mas uma vez tomada a decisão não tem muita volta, já que a passagem de pedestres é toda fechada. Inclusive por cima. Isso mesmo! Algum idiota jegue à toa Alguém resolveu colocar grades altas na ponte, possivelmente para evitar suicidas. Sobrou um espacinho para você colocar a câmera e tirar fotos espeaculares pra esfregar na cara dos recalcados, mas na vida real o que você vai ver é isso aqui:
A pessoa que faz isso merece uma surra de cinta pra ficar ativa!

  Atravessou a ponte? Muito bem! E agora? Tenho algumas sugestões, que foi o que eu fiz e fiquei bastante satisfeita: Logo em frente à ponte tem um barzinho com o criativo nome de Fish and Chips. Adivinhe o que ele serve? Sim! Fish and Chips! O que há de mais perto de comida típica australiana. A comida é boa e o preço é razoável e vem tanta batata que acho que dá para dividir. Depois do almoço, logo ao lado do Fish and Chips tem uma doceria. Com doces lindos e de vários tipos. Vale uma visita.
Luna Park. Ói que trem simpático *-*
   Depois da sobremesa fomos ao Luna Park, que é bem pertinho. O Luna Park é um parque de diversões superfofinho, desses de filme, todo colorido, com roda gigante, montanha russa e barraquinhas que ninguém nunca ganha. Tem até um daqueles medidores de força que você bate o martelo e a bolinha sobe e nos desenhos ela sempre explode a campainha no topo. Como se não bastasse a fofura, a vista do parque é sensacional! A parte ruim? Brincar no Luna Park é caro. Tipo, muito. Mas a entrada pra ver é grátis e rola até umas mesinhas de piquenique.
Quem precisa andar nos brinquedos com um visual desse?


  Do Luna Park pegamos um ferry ao pôr do sol (Já postei a foto desse aqui) e descemos na lendária Opera House, que é realmente linda, também tem uma vista maravilhosa e vários barzinhos por perto. Ainda passarei uma tarde lá, espero. Um passeio muito barato, cheio de coisa bonita para se ver e que passa em vários pontos turísticos. Definitivamente, faça quando vier a Sydney.
Ponto de chegada. Nada mal, eu diria.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

The University of New South Wales

Estudo e diversão em um só lugar. De verdade.

Aloou pessoas!
  Depois de aprender tudo sobre rugby, de volta à programação normal. Sempre tem muita gente me perguntando sobre como são as universidades aqui. Sinto muito, mas só conheço a minha, então é dela que eu vou falar. E tem bastaaante coisa para se falar. Vamos por partes.

A Universidade: O nome completo é University of New South Wales (Título do post porque eu sou criativa) ou UNSW para economizar. New South Wales, para quem não sabe, é o estado onde fica Sydney. Ela foi fundada no dia 8 de agosto de 1949. Como eu sei disso? É uma data bastante comemorada por aqui, se chama Foundation Day, com direito a festa, bolo, corrida de tinta, gincana de bizarrices e bizarrices sem gincana pela Uni. Exemplos: No primeiro Foundation Day alguns alunos tomaram um ferry e o transformaram em um navio pirata (Com bandeira e tudo!). Mas existem outras opções, como roubar um jacaré do zoológico e soltar no campus, sequestrar personalidades acadêmicas ou levar uma vaca para a Torre do Sino (Que-adivinhem!- fica na Universidade). Mas esse ano o dia estava nublado e gelado, então só a festa que bombou mesmo.
Brasão pura classe! Tive que comprar um caderno com isso.


O espaço físico: Eu sinceramente acho que a UFMG é maior, mas o espaço aqui é muito melhor aproveitado! Tem de tudo! Restaurantes, lanchonetes, cafés, loja de conveniência, consultório médico, centro de aconselhamento profissional e jurídico, agência de viagens, espaço para shows, correio, oficina de bicicletas, quadra de mil esportes, academia, banco... Tá, eu sei que a maioria as universidades do Brasil também tem, mas é porque aqui tem muito! Tenho a impressão de cada porta que eu abro nesse campus tem um serviço diferente! E -pasmem!- algumas são salas de aula! E tem uns detalhes bem legais também, como microondas espalhados para esquentar o almoço e tomadas nas mesas fora de sala para recarregar o computador. E tem muitos gramados! TÁ! EU SEI QUE A UFMG TAMBÉM TEM!A diferença é que aqui o povo gosta muito de ficar deitado nele! Às vezes tem lugar nas mesas e o povo continua lá, deitado na grama. Desde pessoas almoçando até fazendo trabalho, mexendo no celular ou só dormindo mesmo.
Corredor central. Tendendo ao infinito.


Salas de aula: Um espaço físico todo especial. Alta tecnologia, eu diria. Todas as salas que eu frequentei até hoje possuem retroprojetor, microfone, computador e, claro, quadro para os professores. Os Theatres (Que são auditórios) têm dois retroprojetores, computador, microfone, umas luminárias para o caso de o professor precisar ler com a luz apagada, quadro negro e QUATRO quadros brancos! Nossa! Pra quê quatro quadros brancos? Aí que está o que eu acho mais fascinante nas salas daqui! Pura preguiça! Para os professores não precisarem apagar o quadro. Mentira, acho que além de preguiça é para dar tempo de copiar. Mas é muito legal porque os quadros têm trilhos e podem subir e descer pela parede. Aí o professor tá frenético escrevendo, enche um quadro, joga ele para cima e puxa outro! Limpinho, branquinho! Como ninguém nunca pensou nisso no Brasil?
Nçao tenho foto da sala, então vai essa. Tá vendo essas mesinhas inocentes? Têm tomadas!


Professores: Mesma coisa do Brasil, ou seja, tem de todos os jeitos e MUITOS estrangeiros! Quando você é local isso não incomoda tanto, mas quando você mal consegue entender os nativos, ter um professor estrangeiro é um suplício! Tive um professor francês de uma matéria que larguei que gostava de aulas participativas, tenho um professor australiano que é picareta e dá só metade das aulas previstas, um indiano que não entendo nada que ele fala e ainda escreve de vermelho (Odeio essa aula!), outro australiano que a aula é o oposto de participativa (Acho que se a gente jogar futebol em sala de aula ele nem vai perceber), um italiano que é meu favorito e imita vozes e sotaques para dar exemplos e uma aula que é de palestras, então cada dia tem uma pessoa diferente na sala.
Claro que não tenho foto de professor


Notas: Mesma coisa. A média é 60, mas alguns professores exigem mais. Algumas matérias têm provas, outra têm trabalhos. Nada de emocionante aqui.

Férias: Aqui sim! O pessoal aqui leva uma vida muito sossegada. Aí 12 semanas direto de aula é demais! Eles precisam de um break (O famoso Spring Break. Em Cancun só é um pouco mais bombante que aqui). Então no final de setembro tem uma semana sem aula. Se você for muito azarado dá para pegar matérias com aula nessa semana, mas são poucas. Aí acaba o semestre dia PRIMEIRO DE NOVEMBRO e chegam as provas finais. Mas prova final também é muito estressante, então tome outra semana de folga para você estudar com calma. Faça suas provas e estará liberado até o final de fevereiro do ano seguinte, quando começa o primeiro semestre. Sim, existe um break o primeiro semestre e as aulas terminam em maio. Vida dura...
Meus planos no break... Sofrimento...


Arc: É a associação de estudantes daqui. Poderosíssima! Para começar que a adesão é grátis, então só Deus sabe de onde vem o dinheiro para tudo que eles fazem. Aqui existem clubes, igual nos filmes americanos, desde clubes de esportes, tipo rugby, passando por esgrima, windsurf, mergulho, sociedade de estudantes chineses, brasileiros, coreanos, de tudo que é lugar, associações religiosas: católica, muçulmana, judaica, budista, de atividades: dança latino americana, fotografia, culinária, até coisas inúteis como Disney Society e de Quadribol. Todas são submetidas ao poder superior da Arc. Além dos clubes, têm várias publicações. Quando você se associa recebe um livro de descontos (Desconto em tudo: Comida, bebida, boliche, viagem, cruzeiro de ver baleias, zoológico...) e um "Guia Não-Oficial Oficial da UNSW" com todas aquelas coisas que todo mundo faz mas os professores não podem incentivar, como lembrar de levar carregador de celular para a aula, onde encontrar microondas ou o menor caminho de um prédio para outro, onde achar comida grátis e siglas e histórias bizarras da Uni. Maaas, ainda não acabou! A Arc tem dinheiro para produzir uma revista semanal, sim, se-ma-nal, gratuita com tudo o que vai rolar na semana, entrevistas, dicas e tudo que tem numa revista normal. Chama-se Blitz. E ainda tem os eventos. Eles geralmente acontecem na Roundhouse, que é praticamente uma boate dentro da faculdade, com direito a luz negra, bar e mesas de sinuca.Toda primeira quarta feira do mês tem Flea Markets, uma feirinha de coisas retrô, de vez em quando eles resolvem vender as coisas encalhadas no achados e perdidos, hoje tinha uma ação promocional da Heineken com brinquedos infláveis e toda quinta feira tem festa. Festa bombante, com show ao vivo!
Sim, isso é dentro da faculdade


Bem, espero não ter esquecido nenhuma das coisas importantes. Qualquer dúvida, deixe um comentário.

domingo, 18 de agosto de 2013

Rugby para Brasileiros - Tudo o que você precisa saber em dez lições

Ainda vai ser grande no Brasil
Fala meu povo!
 Passei esse post na frente dos outros porque senão vou esquecer as regras. Para quem não sabe, ontem fui assistir a Qantas Wallabies vs All Blacks (Ou Austrália vs Nova Zelândia), talvez o maior clássico do rúgbi mundial. Muita coisa bacana para contar, mas fica para outro post. Nesse daqui vou fazer uma coisa da qual senti muita falta lá na hora: Vou explicar as regras do jogo de uma forma que qualquer brasileiro será capaz de entender.

1- O jogo dura 80 minutos, com um intervalo no meio. O objetivo é fazer um try, também conhecido como touchdown ou simplesmente passar abraçado com a bola pela linha de fundo. Isso vale quatro pontos.
2- Uma vez feito o touchdown, você tem direito a um chute a gol. Esse chute é dado a dez metros do ponto de onde o atacante passou da linha, portanto, quanto mais para o meio você fizer o touchdown, melhor. Mas não precisa preocupar muito porque o gol é do travessão para cima, então você precisa ser meio vesgo para errar. Mesmo assim os All Blacks erraram dois. Cada gol vale três pontos.
3- Como o objetivo é passar da linha de fundo, os jogadores são muito rápidos! E todo mundo sabe que jogador rápido a gente para com falta. Só que não existe falta. Então a pancadaria come solta!
4- Cada vez que um jogador cai no chão, todos os outros têm o direito de fazer montinho em cima dele para garantir que ele não avance mais nenhum centímetro! Nessa hora não dá para saber onde está a bola. até que ela sai do meio do bolo e cai na mão de alguém que não quis participar do montinho. Esse pobre coitado imediatamente começa a correr para tentar salvar a própria vida para tentar fazer um touchdown. Normalmente rola uns dez passos antes de ele se tornar a base do próximo monte. Isso se ele for bom.
5- Mas claro que baixaria tem limite! Se o cara do time for derrubado mais de um milhão cinco vezes, finalmente o juiz tem piedade tem direito a um chute direto, o que para mim vale o mesmo que um pênalti: praticamente um gol. Se você não jogar nos All Blacks e nem for vesgo, vai marcar mais três pontos.
6- De vez em quando, não sei porquê (Acho que é quando vira bagunça demais e nem juiz sabe para quem dar a bola), você não pode chutar para o gol. Aí os caras isolam a bola para a lateral e depois o juiz devolve numa bela jogada que mistura bola alta de basquete e movimentos de líderes de torcida: Um dos jogadores é levantado pelos outros e quem for mais alto fica com a bola.
7- Não existe recuar a bola e nem cera. A bola só pode ser passada para o lado ou para a frente e o jogo segue mesmo com os jogadores em atendimento médico dentro do campo! Tá, na cobrança de falta pênalti tiro livre sei-lá-o-que-é-isso rola uma cerinha.
8- Pasmem! Existe cartão! Acho que depois dele vem prisão perpétua Alguém tomou um cartão e eu não vi nenhuma fratura exposta (Embora eu suspeite de que um wallabie vai ficar com o rosto deformado para sempre...). Talvez o cara tenha xingado o juiz...
9- Existe ôla! Sim, igual no Brasil! Vi na torcida do All Blacks. Eles começam a gritar alguma coisa que creio que seja em neozelandês e então puxam a ôla! Só que como a torcida aqui é tão animada quanto um jogo de buraco, a ôla anda um décimo do estádio.
10- Assista ao jogo. É legal, juro! Quando os caras são rápidos o bastante para conseguir andar mais dez metros com a bola a torcida fica empolgada e rola emoção de verdade! Mas querem saber? Não chega aos pés do bom e velho futebol.

Todo mundo perfilado até engana que é um jogo pacífico, né?









domingo, 11 de agosto de 2013

Coogee Beach

Praia é praia em qualquer lugar do mundo

Muito bem, chega de rotina porque isso a gente tem no Brasil. A pergunta que não quer calar é: O que tem para fazer na Austrália?
 Para começar, a opção mais simples: Coogee Beach. Grátis e a apenas quatro quarteirões ou 20 minutos da minha casa. É uma praia (quase) como qualquer outra. Um mar maravilhoso com vários tons de azul para escolher e areia fina e branca.

Só que no lugar de belos coqueiros temos pinheiros. E há quem diga que eu exagero quando digo que aqui é frio! Se você ficar até o pôr do sol ainda ganha um espetáculo de cores a mais. Parte ruim? Água geladíssima e muita correnteza. Todos os dias os salva vidas vão lá cedinho e colocam duas bandeiras para marcar onde é seguro entrar. Você deve nadar apenas entre as bandeiras! Tem dia que isso dá uns bons cinco metros. Hahaha
Repara as árvores

 Mas isso não faz de Coogee um lugar ruim. Tem uma enorme pista de caminhada, que vai desde a beira da areia até perto dos penhascos, onde dá para ver as ondas batendo nas pedras.
Como que faz caminhada desse jeito?

 Você pode descer uma parte. É bem bonito também. E tem ainda um caminho muito simpático que leva da areia até o ponto mais alto para você ver o mar lá de cima. Ou seja, vale nem que seja pela vista. Tanto durante o dia quanto à noite, quando dá para ver as luzinhas à beira mar.
Vale um passeio noturno, não?


 Sobre os atrativos: Tem vários parques com grama linda e verdinha, churrasqueiras (Churrasqueiras australianas são o equivalente a chapas no Brasil) públicas (Sim! Leve sua carne e use à vontade. Recomendável assar sobre um papel alumínio, porque vai que... né?), vários restaurantes em volta (Italianos, brasileiros, fast food, de todos os países da Ásia e, pasmem, australianos, com o bom e velho fish and chips), piscinas públicas e privadas (Inclusive essa que é paga é bastante famosa), banheiros espaçosos e razoavelmente limpinhos.
Baixo nível...

 A praia está sempre cheia de gente caminhando, brincando com os cachorros (Vimos um que era o Scobby Doo. Certeza.) e até alguns malucos dentro d'água! Já fui lá caminhar algumas vezes e molhei o pé. O resultado? Cãimbras. Quem sabe no verão?

Coogee Beach

Praia é praia em qualquer lugar do mundo

Muito bem, chega de rotina porque isso a gente tem no Brasil. A pergunta que não quer calar é: O que tem para fazer na Austrália?
 Para começar, a opção mais simples: Coogee Beach. Grátis e a apenas quatro quarteirões ou 20 minutos da minha casa. É uma praia (quase) como qualquer outra. Um mar maravilhoso com vários tons de azul para escolher e areia fina e branca.

Só que no lugar de belos coqueiros temos pinheiros. E há quem diga que eu exagero quando digo que aqui é frio! Se você ficar até o pôr do sol ainda ganha um espetáculo de cores a mais. Parte ruim? Água geladíssima e muita correnteza. Todos os dias os salva vidas vão lá cedinho e colocam duas bandeiras para marcar onde é seguro entrar. Você deve nadar apenas entre as bandeiras! Tem dia que isso dá uns bons cinco metros. Hahaha
Repara as árvores

 Mas isso não faz de Coogee um lugar ruim. Tem uma enorme pista de caminhada, que vai desde a beira da areia até perto dos penhascos, onde dá para ver as ondas batendo nas pedras.
Como que faz caminhada desse jeito?

 Você pode descer uma parte. É bem bonito também. E tem ainda um caminho muito simpático que leva da areia até o ponto mais alto para você ver o mar lá de cima. Ou seja, vale nem que seja pela vista. Tanto durante o dia quanto à noite, quando dá para ver as luzinhas à beira mar.
Vale um passeio noturno, não?


 Sobre os atrativos: Tem vários parques com grama linda e verdinha, churrasqueiras (Churrasqueiras australianas são o equivalente a chapas no Brasil) públicas (Sim! Leve sua carne e use à vontade. Recomendável assar sobre um papel alumínio, porque vai que... né?), vários restaurantes em volta (Italianos, brasileiros, fast food, de todos os países da Ásia e, pasmem, australianos, com o bom e velho fish and chips), piscinas públicas e privadas (Inclusive essa que é paga é bastante famosa), banheiros espaçosos e razoavelmente limpinhos.
Baixo nível...

 A praia está sempre cheia de gente caminhando, brincando com os cachorros (Vimos um que era o Scobby Doo. Certeza.) e até alguns malucos dentro d'água! Já fui lá caminhar algumas vezes e molhei o pé. O resultado? Cãimbras. Quem sabe no verão?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Oncotô? Poncovô? Oncotava?

Ok, essa opção não tem

Calma, isso é só um título engraçadinho para um post sobre o transporte em Sydney. E acredite, você vai precisar. A City (como eles chamam o centro aqui) é onde estão as coisas mais baratas e a maioria das atrações turísticas feitas pelo homem. Já o que nossa querida Mãe Natureza nos deu de presente fica nos Suburbs (dá pra perceber que isso é subúrbio, né?). Como presente da Mãe Natureza aqui leia-se praia. Isso sem falar no aeroporto que é longe de tudo isso. Ou seja, presta atenção nas opções:

      Carro- Bom, o primeiro problema vai ser você arranjar um carro aqui. Se for ficar por pouco tempo, tá tranquilo, só alugar. Mas e para ficar um ano? Só se arranjar um emprestado ou comprar. Na verdade descobri uma coisa bem legal aqui chamada GoGet. Pelo que eu entendi, é uma espécie de carro pré-pago. Não, eu escrevi certo. Você compra créditos e tem direito a usar um carro quando quiser. Mas muita atenção! Aqui é mão inglesa! No ônibus nem dá para perceber direito, mas eu peguei um táxi do hostel para casa e parece que vai bater o tempo todo! Sem falar no perigo que é virar à direita fechado igual no Brasil e acabar na contra-mão. Tente dirigir apenas se confiar bastante no seu taco (O que não é o caso da pessoa que tomou nove paus no exame de direção. A história fica para a próxima).

      Ônibus- Meu favorito! Coisa linda, coisa fofa! Leva você para qualquer lugar e com muito pouco esforço. Principalmente aqui, onde tem ônibus para buracos que você nem imagina que existem e que passam com MUITA frequência. Se você souber os horários dos ônibus de cor, melhor ainda! Fora do horário de pico eles passam com pontualidade britânica. Por volta das 18h acontecem alguns atrasos, mas não sei porque, já que nunca vi um engarrafamento aqui. Até buzina acho que só ouvi duas vezes. E os ônibus são espaçosos, têm cadeira acolchoada, nunca estão lotados (Porque passa toda hora. Até hoje o recorde que vi foram duas pessoas em pé), são limpinhos, uma graça.

Maaaass, nada é perfeito nessa vida! Ônibus aqui custa os olhos da cara! E é pré-pago (Isso é bom. Evita filas e não precisa de trocador). Vende o cartão em qualquer lojinha, principalmente perto dos pontos.Tem várias opções, uma pior que a outra. O bom para turista é o MyMult, um cartão que dá direito a viagens ilimitadas em qualquer transporte público (Isso inclui ônibus, trem e ferry, chegaremos neles) por sete dias. Nossa! Mas que maravilha! E quanto custa? $44. Para a pessoa que tá passeando e vai passar por mil lugares em uma semana, tá ótimo! Foi o que eu usei nas férias. Mas morando aqui você tem quase tudo perto de casa e vai usar ônibus só de vez em quando, então vale mais a pena comprar o MyBus. Esse aí só dá direito ao ônibus e você precise escolher quantas viagens vai querer. Meu conselho? Compre o máximo, dez, por 28 dólares. Como tudo na vida, quanto mais você compra, mais barato fica. E acredite, mais cedo ou mais tarde você vai usar todas. Compre menos viagens apenas se já estiver indo embora e saiba exatamente quantas vai precisar.
Aí! Que luxo!


      Train (Ou trem mesmo, ou metrô)- Nada mais é que um monte de ônibus, um atrás do outro. Mesma estrutura, espaçosos, cadeirinhas acolchoadas, quase ninguém dentro, passam toda hora, mais ou menos a mesma facada na sua carteira (Só que não existe MyTrain, tem que comprar a passagem mesmo) e tudo mais. A vantagem? Não para no sinal. E tem alguns que avisam a próxima parada, o que é ótimo para quem não conhece a cidade. A desvantagem? Não leva para todo lugar, vai basicamente nos pontos turísticos e só (E você aí pensando que só no Brasil que o metrô era pequeno, hein?)

4    Ferry- Disparado a opção mais charmosa. O ferry é uma balsa. Você pode ir sossegado, sem trânsito, admirando o mar e a paisagem. A vantagem? Fora ser lindo, é rapidinho. Afinal, no mar dá para andar em linha reta e esse é sempre o menor caminho entre dois pontos. A desvantagem? Só anda no mar. Você só pode ir de praia para praia e olhe lá!
Até que um engarrafamento aqui seria bem vindo, não?


      Bicicleta- Muito usado por aqui e eu pretendo aderir, assim que achar uma bicicleta pagável. Brincadeira, tem bike de preço razoável. O problema são as regras. Na verdade, não o problema, porque elas são importantes para a segurança de quem pedala no meio do trânsito. Mas aqui você é obrigado a andar de capacete, ter refletores e buzinas, além de farol e luz que pisca se for andar à noite, é recomendável roupa fosforescente, capa de chuva, garrafa de água, cestinha, sacola de compras, bomba de pneu, corrente… ou seja, depois de equipada, você gastou o preço de duas bicicletas. O plano aqui é encontrar uma feira de coisas usadas e tentar achar uma já equipada por um preço razoável. Vou tentar isso no domingo e conto se deu certo.
       Update: Não deu, até tinha na feira de usados, mas eram bicicletas profissionais e mesmo com preço abaixo do mercado estavam acima do meu orçamento. Acabei comprando uma nova mesmo, no KMart, montei em casa com a ajuda da Ana e no final vendi com um prejuízo de apenas 40 dólares.

Uma vez conseguida a bicicleta, duas regrinhas simples que valem a pena saber: Dirija sempre na esquerda (Que é a faixa lenta aqui) e bicicleta na calçada ou atravessando sinal com pedestre, só se estiver sinalizado ou empurrada. Já vi não seguirem, mas melhor não arriscar, né? Ah! E cuidado quando for virar à direita, porque precisa atravessar a contra mão (Igual virar à esquerda no Brasil).

Fora isso, pode dirigir tranquilo! O trânsito aqui é todo lento e as ruas são largas, então os carros nem incomodam as bicicletas. Dá para ir a muitos lugares, porque a cidade é bem plana, rapidinho e de graça (Depois que você já gastou uma fortuna em acessórios).

6    Pernas pra quê te quero- Disparado a opção mais popular. Claro! Totalmente grátis e bastante satisfatória. Como já disse, aqui tem poucos morros e quase tudo perto de casa. Cada subúrbio tem pelo menos uma rua de comércio principal onde se acha de tudo.Tudo mesmo! Perto da minha casa tem dois shoppings, supermercado, restaurante de todas as nacionalidades, faculdade, Jóquei Clube, agência de viagens, loja de roupa de cama, loja de roupa de gente, pet shop, hospital, loja de decoração, sapataria, colégio, loteria, livraria, sacolão, loja de bolsa, parque, praça, praia… Ir na City só se quiser achar coisa mais barata. Por isso que é bobagem comprar sempre o MyMult. Dá para passar um mês só na base das pernas sem faltar nada.
Indo a pé para casa, por exemplo, sou obrigada a ver essa rua feia onde eu moro. Oh vida!



Ufa! Todas as opções estão aí. Escolher uma já depende do humor de cada um. Felizmente, há saídas para todos os gostos.

Errata: Existe MyTrain, sim! E parece que a rede é bem maior do que eu pensava. Talvez seja mais usado até que os ônibus. Eu é que não frequento muito, então não sabia desse sucesso todo.
E esqueci de avisar que tem vários preços diferentes do MyBus, dependendo de quantos quilômetros você anda. Obviamente, quanto mais km, mais caro. Como eu nunca sei quanto exatamente vou andar, sempre compro o de quilômetros ilimitados. Mas se você sabe exatamente quanto precisa, vale a pena escolher um de 3km ou 8km e economizar um pouco.

Oncotô? Poncovô? Oncotava?

Ok, essa opção não tem

Calma, isso é só um título engraçadinho para um post sobre o transporte em Sydney. E acredite, você vai precisar. A City (como eles chamam o centro aqui) é onde estão as coisas mais baratas e a maioria das atrações turísticas feitas pelo homem. Já o que nossa querida Mãe Natureza nos deu de presente fica nos Suburbs (dá pra perceber que isso é subúrbio, né?). Como presente da Mãe Natureza aqui leia-se praia. Isso sem falar no aeroporto que é longe de tudo isso. Ou seja, presta atenção nas opções:

      Carro- Bom, o primeiro problema vai ser você arranjar um carro aqui. Se for ficar por pouco tempo, tá tranquilo, só alugar. Mas e para ficar um ano? Só se arranjar um emprestado ou comprar. Na verdade descobri uma coisa bem legal aqui chamada GoGet. Pelo que eu entendi, é uma espécie de carro pré-pago. Não, eu escrevi certo. Você compra créditos e tem direito a usar um carro quando quiser. Mas muita atenção! Aqui é mão inglesa! No ônibus nem dá para perceber direito, mas eu peguei um táxi do hostel para casa e parece que vai bater o tempo todo! Sem falar no perigo que é virar à direita fechado igual no Brasil e acabar na contra-mão. Tente dirigir apenas se confiar bastante no seu taco (O que não é o caso da pessoa que tomou nove paus no exame de direção. A história fica para a próxima).

      Ônibus- Meu favorito! Coisa linda, coisa fofa! Leva você para qualquer lugar e com muito pouco esforço. Principalmente aqui, onde tem ônibus para buracos que você nem imagina que existem e que passam com MUITA frequência. Se você souber os horários dos ônibus de cor, melhor ainda! Fora do horário de pico eles passam com pontualidade britânica. Por volta das 18h acontecem alguns atrasos, mas não sei porque, já que nunca vi um engarrafamento aqui. Até buzina acho que só ouvi duas vezes. E os ônibus são espaçosos, têm cadeira acolchoada, nunca estão lotados (Porque passa toda hora. Até hoje o recorde que vi foram duas pessoas em pé), são limpinhos, uma graça.

Maaaass, nada é perfeito nessa vida! Ônibus aqui custa os olhos da cara! E é pré-pago (Isso é bom. Evita filas e não precisa de trocador). Vende o cartão em qualquer lojinha, principalmente perto dos pontos.Tem várias opções, uma pior que a outra. O bom para turista é o MyMult, um cartão que dá direito a viagens ilimitadas em qualquer transporte público (Isso inclui ônibus, trem e ferry, chegaremos neles) por sete dias. Nossa! Mas que maravilha! E quanto custa? $44. Para a pessoa que tá passeando e vai passar por mil lugares em uma semana, tá ótimo! Foi o que eu usei nas férias. Mas morando aqui você tem quase tudo perto de casa e vai usar ônibus só de vez em quando, então vale mais a pena comprar o MyBus. Esse aí só dá direito ao ônibus e você precise escolher quantas viagens vai querer. Meu conselho? Compre o máximo, dez, por 28 dólares. Como tudo na vida, quanto mais você compra, mais barato fica. E acredite, mais cedo ou mais tarde você vai usar todas. Compre menos viagens apenas se já estiver indo embora e saiba exatamente quantas vai precisar.
Aí! Que luxo!


      Train (Ou trem mesmo, ou metrô)- Nada mais é que um monte de ônibus, um atrás do outro. Mesma estrutura, espaçosos, cadeirinhas acolchoadas, quase ninguém dentro, passam toda hora, mais ou menos a mesma facada na sua carteira (Só que não existe MyTrain, tem que comprar a passagem mesmo) e tudo mais. A vantagem? Não para no sinal. E tem alguns que avisam a próxima parada, o que é ótimo para quem não conhece a cidade. A desvantagem? Não leva para todo lugar, vai basicamente nos pontos turísticos e só (E você aí pensando que só no Brasil que o metrô era pequeno, hein?)

4    Ferry- Disparado a opção mais charmosa. O ferry é uma balsa. Você pode ir sossegado, sem trânsito, admirando o mar e a paisagem. A vantagem? Fora ser lindo, é rapidinho. Afinal, no mar dá para andar em linha reta e esse é sempre o menor caminho entre dois pontos. A desvantagem? Só anda no mar. Você só pode ir de praia para praia e olhe lá!
Até que um engarrafamento aqui seria bem vindo, não?


      Bicicleta- Muito usado por aqui e eu pretendo aderir, assim que achar uma bicicleta pagável. Brincadeira, tem bike de preço razoável. O problema são as regras. Na verdade, não o problema, porque elas são importantes para a segurança de quem pedala no meio do trânsito. Mas aqui você é obrigado a andar de capacete, ter refletores e buzinas, além de farol e luz que pisca se for andar à noite, é recomendável roupa fosforescente, capa de chuva, garrafa de água, cestinha, sacola de compras, bomba de pneu, corrente… ou seja, depois de equipada, você gastou o preço de duas bicicletas. O plano aqui é encontrar uma feira de coisas usadas e tentar achar uma já equipada por um preço razoável. Vou tentar isso no domingo e conto se deu certo.
       Update: Não deu, até tinha na feira de usados, mas eram bicicletas profissionais e mesmo com preço abaixo do mercado estavam acima do meu orçamento. Acabei comprando uma nova mesmo, no KMart, montei em casa com a ajuda da Ana e no final vendi com um prejuízo de apenas 40 dólares.

Uma vez conseguida a bicicleta, duas regrinhas simples que valem a pena saber: Dirija sempre na esquerda (Que é a faixa lenta aqui) e bicicleta na calçada ou atravessando sinal com pedestre, só se estiver sinalizado ou empurrada. Já vi não seguirem, mas melhor não arriscar, né? Ah! E cuidado quando for virar à direita, porque precisa atravessar a contra mão (Igual virar à esquerda no Brasil).

Fora isso, pode dirigir tranquilo! O trânsito aqui é todo lento e as ruas são largas, então os carros nem incomodam as bicicletas. Dá para ir a muitos lugares, porque a cidade é bem plana, rapidinho e de graça (Depois que você já gastou uma fortuna em acessórios).

6    Pernas pra quê te quero- Disparado a opção mais popular. Claro! Totalmente grátis e bastante satisfatória. Como já disse, aqui tem poucos morros e quase tudo perto de casa. Cada subúrbio tem pelo menos uma rua de comércio principal onde se acha de tudo.Tudo mesmo! Perto da minha casa tem dois shoppings, supermercado, restaurante de todas as nacionalidades, faculdade, Jóquei Clube, agência de viagens, loja de roupa de cama, loja de roupa de gente, pet shop, hospital, loja de decoração, sapataria, colégio, loteria, livraria, sacolão, loja de bolsa, parque, praça, praia… Ir na City só se quiser achar coisa mais barata. Por isso que é bobagem comprar sempre o MyMult. Dá para passar um mês só na base das pernas sem faltar nada.
Indo a pé para casa, por exemplo, sou obrigada a ver essa rua feia onde eu moro. Oh vida!



Ufa! Todas as opções estão aí. Escolher uma já depende do humor de cada um. Felizmente, há saídas para todos os gostos.

Errata: Existe MyTrain, sim! E parece que a rede é bem maior do que eu pensava. Talvez seja mais usado até que os ônibus. Eu é que não frequento muito, então não sabia desse sucesso todo.
E esqueci de avisar que tem vários preços diferentes do MyBus, dependendo de quantos quilômetros você anda. Obviamente, quanto mais km, mais caro. Como eu nunca sei quanto exatamente vou andar, sempre compro o de quilômetros ilimitados. Mas se você sabe exatamente quanto precisa, vale a pena escolher um de 3km ou 8km e economizar um pouco.