quarta-feira, 19 de março de 2014

Mais Bicheno e Launsceston



Sinto muito, Taz, mas é hora de ir...

Alooou, Brasil!
 Fiquem calmos, eu não bebi, nem usei drogas, estou mesmo repetindo lugares. Posso explicar: Estou seguindo nosso roteiro de viagem e nesse dia ficamos mais um pouco em Bicheno e depois voltamos pra Launceston, de onde fomos embora para Sydney. Vamos ao que rolou:
 Primeiro, ainda em Bicheno, tentamos pela terceira vez ver baleias (Com muita sorte elas podem ser vistas de Freycinet e Coles Bay também) e pela terceira vez fracassamos. Decidimos então só ver o Blowhole, isso mesmo, mais um buraco de onde a água esguicha! Mas esse dá uns esguichos bem altos. Infelizmente estava chovendo muito e acabamos voltando cedo para Launceston e aproveitando a tarde para descansar.
Vou deixar essas grandes pra dar pra ver a água esguichando


Baleeeias! Cadê vocês?

No dia seguinte nosso único compromisso era o vôo de volta para Sydney e até lá optamos por uma programação light. O Trip Advisor indicou-nos o Seaport e o Royal Park, o que acabamos por descobrir ser praticamente a mesma coisa, um do ladinho do outro. O Seaport é mais para casais em busca de um bom restaurante, não é para o bico de pobres mochileiros (No máximo pra tomar um sorvete) mas o Royal Park é bem bonito. Os dois ficam à margem de um rio mas no Royal Park tem uma pista de caminhada que acompanha o leito, muita grama, estátuas e flores. Sem muita emoção, ótimo para relaxar.
Eu não esperava que fosse tão bonito, então não levei câmera. Contentem-se com a potência do meu telefone.

Ok, esse postizinho foi mais para fechar a Tasmânia mesmo. Cheguei em Sydney tarde da noite, troquei as roupas da minha mochila, peguei o remédio e voltei para o aeroporto. Destino: Queenstown, Nova Zelândia!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Freycinet National Park

Aê! Praia!!

Alooouuu, meu povo!!
  Espero que vocês estejam se divertindo na Tasmânia porque já está acabando! Hoje saímos cedo de nossa pequena base em Hobart e partimos rumo à Freycinet National Park. O que tem lá? Praias! Praias maravilhosas! Destaque aqui para Honeymoon Bay, onde eu perdi meus óculos mas ainda assim pude apreciar a vista e Wineglass Bay, que é linda mas exige que você escale uma montanha para vê-la e desça essa mesma montanha para visitá-la. Vale o esforço, mas uma subida só foi o bastante para mim e fui até o mirante apenas, de onde ainda deu pra ver as Friendly Beaches e a Sleepy Bay. Tem também alguns faróis caso você os ache bonitos e se você tiver sorte pode ver baleias por lá. Bom, não tem muito o que falar, o interessante mesmo vocês verão nas fotos:
Ah! Como sempre, ainda recebemos a visita de um canguru selvagem! Esse era tão simpático que aceitou nossas maças :D
Wineglass Bay

O farol das baleias

O que você vê do farol das baleias

Cape Tourville

Nem lembro qual é essa, foi mals


Canguru selvagem e nossa amiga Bárbara

Wineglass Bay

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De Freycinet fomos para Bicheno, onde passamos a noite no hostel mais fofo que vi em toda a Tasmânia, chamado Bicheno Backpacker (Muito criativo, diga-se de passagem). Os beliches eram de madeira, tinham cortinas e escadas boas de subir e até uma espécie de armário debaixo das camas. E ainda tinha uma excursão de um povo muito maluco simpático por lá.
 Bicheno é minúscula e a maior atração da cidade é ver a marcha dos pinguins do mar para a praia. É muito fofinho! Tem pinguins de todos os tamanhos! Montes deles! E também alguns ninhos onde você pode ver os filhotinhos. Alguns nascem separados e aí o mais velho fica muuuuito maior que o mais novo, que acaba não conseguindo comer nada e morre, o que é muito triste porque os pequetitos são os mais fofos!
 É bonitinho também como é fácil identificar as famílias. Os pais ficam com os filhotes enquanto as mães buscam comida. Assim que elas voltam ficam alimentando os bebês e os pais ficam meio que na porta do ninho gritando para afugentar os predadores.
 Você vai ver tanto pinguim que vai cansar deles e aí te sugiro olhar o céu. Sim, você leu certo. Nenhuma luz pode ser acesa perto da praia porque pode assustar os pinguins, portanto o show é todo das estrelas. Simplesmente espetacular! Mas vou ficar devendo as fotos dessa parte porque são proibidas, foi mals.
 Depois de colocar todos os pinguins em suas devidas caminhas, voltamos para o nosso hostel fofíssimo e nos preparamos para voltar a Launceston.

sábado, 8 de março de 2014

Port Arthur

Taz versão bad boy das prisão mano

Alooouuu Brasil!
 Deixa eu contar uma coisa triste pra vocês: Estamos aqui falando da Tasmânia sendo que depois disso eu já fui à Nova Zelândia, Perth, Melbourne, Malásia e Indonésia. Sim! Eu sei!! Sou muito enrolada! Já disse isso várias vezes, mas se tudo me permitir, vou acelerar essa palhaçada aqui. Então chega de enrolação e bora conhecer Port Arthur!
Isso é Port Arthur

  Na verdade, antes de Port Arthur, uma paradinha em Richmond, que é mais ou menos no caminho. O que tem de famoso lá é uma ponte histórica muito bonita, pela qual nós passamos e eu não entendi o porquê da fama. O que nós realmente fizemos lá foi ir ao ZooDoo, um zoológico aproximadamente no meio do nada e bem pequenininho. Ele só tem uma placa indicando e vendo da estrada parece só mais uma fazenda. E é quase isso mesmo.
  A parada valeu a pena? Eu diria que sim. Como em alguns dos vários zoológicos australianos, alguns animais ficam soltos e você pode comprar comida para alimentá-los ou só brincar mesmo. No ZooDoo temos cachorro, coelho, porquinho da índia, ovelhas, veados e montes de cangurus, inclusive alguns brancos! Também rola de alimentar alguns animais presos avestruz, lhamas e leões. Yep, leões, brancos também (Além de leões e cangurus o ZooDoo também tem um pavão branco. Acho que eles gostam bastante da cor). Mas esses você precisa comparecer nos horários específicos. E por apenas 150 dólares você pode brincar com os filhotinhos! Não, eu não tinha 150 dólares. E ainda tem uns bichinhos diferentes para ver, como suricatos (Ou Timão, o amigo do Pumba) e, claro, demônios da Tasmânia.
Ao ataque!

Ela tem um bebê!!

Eu também tenho um bebê!

Viu? Uma fazenda



Eu não brinquei com a avestruz, então
 fiquem com a participação especial de Ana

Uma lhama

Um leão "branco"

Ela tava com fominha...




















Saindo de Richmond, fomos para Port Arthur, que é famosa por ter sido praticamente uma prisão de segurança máxima e ainda guarda todo um sítio histórico sobre essa época. Devo avisar que a prisão não é dentro da cidade, é antes dela, e por isso eu não visitei Port Arthur em si. Mas não parece ter muito mais para ver também...
A entrada na prisão é cerca de 30 dólares (Isso é muito irônico... Pagar pra entrar na prisão...). Junto com o seu ingresso você recebe uma carta de baralho. Cada carta representa um preso (Ou convicto, como eles chamam) e você deve procurar pela sua entre as imagens em tamanho real para conhecer quem você representa e porque foi preso e depois procurar pelo nome dele em uma parede para descobrir o que aconteceu no final.
Não parece muito uma prisão, né?

Apesar da história meio sombria, a antiga prisão agora é um lugar lindo, com um gramado perfeito e muitas florzinhas do campo. Olhando assim não dá pra imaginar que alguém quisesse fugir um dia. Tem também as casas de vários oficiais, um hospício e parte das solitárias, que ainda estão em bom estado, e algumas ruínas, da própria prisão, da igreja (Que podia ser vista de qualquer ponto) e do hospital. Tem também um lindo jardim criado em homenagem às mais de 20 pessoas que morreram quando um homem armado invadiu o café mais famoso do sítio histórico. Como você pode perceber, tudo era muito bonito e interessante, mas o clima era pesado, principalmente depois que você houve as histórias das guias. Duas delas:
O Canguru Fujão: Port Arthur fica em uma península e sua única ligação com o continente é uma estreita faixa de terra chamada de Eagle Neck (O pescoço da águia). Exceto pelo Eagle Neck ao norte, os pontos mais próximos de Port Arthur são a Austrália continetal a oeste, a Nova Zelândia (Ou o Chile) a leste e a Antártida ao Sul. Ou seja, nada de fugir nadando. Sendo o Neck a única saída, havia guardas de plantão o tempo todo e a única chance dos prisioneiros era passar por eles ou conseguir um barco disposto a levá-los por outro caminho. Um deles teve uma ideia brilhante: Matou um grande canguru, se vestiu com a pele e atravessou o Neck pulando calmamente. Porém, o que ele tinha de inteligência ele tinha de azar. Um dos oficiais ao ver o animal decidiu que estava com muita vontade de comer canguru. E assim morreu um fugitivo brilhante.
O Barco Aborígene: Após recapturar um dos fugitivos de Port Arthur os guardas o interrogaram sobre como conseguira escapar. O homem respondeu que encontrou uma grande árvore, construiu uma canoa ao estilo aborígene e com ela navegou tranquilamente até Hobart. Os guardas riram dele e disseram que isso era impossível. Desafiado pelos guardas, ele simplesmente construiu outro barco e fugiu novamente.
A visita às solitárias também é interessante. Elas são terrivelmente escuras e apertadas, o que justifica totalmente a necessidade de construção de um hospício ao lado. Outra coisa assustadora é que quando você entra nessa que é a parte mais sombria de todas os alto falantes tocam sons de correntes e gritos. Daí você já imagina quão agradável deve ser o tour de fantasmas que é oferecido no local durante a noite.
Hospício

Reza a lenda que essa é a casa mais assombrada
de Port Arthur

Igreja, O Olho de Deus

É uma prisão, mas o chão é coberto de flores
do campo

O ingresso inclui um passeio de barco. Boas companhias vendidas separadamente. Hahaha

 Depois disso tudo ainda sobrou um tempinho para ver o Tasman Arch, um arco de pedra sobre o mar, e o Blow Hole (Buraco que esguicha), que é um buraco ligado ao mar. Cada vez que uma onda bate contra as paredes do buraco ele espirra água pelos ares. Ambos foram adicionados ao roteiro por acaso e valeram muito a pena. Aí foi só voltar pra Hobart e se preparar para a próxima: Freycinet.

Tasman Arch

Blow Hole. Dá pra ver o esguicho?