terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pequenas Bizarrices de Sydney- Segunda Edição

Muito esquisito...

Fala povo!
  Não, minhas provas não acabaram. Apenas me ferrei em uma hoje e aí resolvi tirar o resto do dia de folga para relaxar. Bom para nós ;) Antes que vocês fiquem preocupados, eu espero vou passar. Tenho fé de que consigo 50% da prova e uma boa nota nos trabalhos. Sim, eu estudei! Simplesmente não deu tempo de terminar. Todos os brasileiros da turma tiveram o mesmo problema. Fica o aviso para quem estiver vindo pra cá.
  Mudando para o assunto que interessa: Acho que teremos muitas edições de bizarrices de Sydney porque quanto mais tempo você passa em uma cidade mais hábitos vai conhecendo. Então vamos lá:

1- Memoriais- Pelo que dizem aqui, os australianos arrasam nas guerras. Pode até ser que sim, mas a informação não se espalhou pelo resto do mundo. Ou pelo menos no Brasil. O exército deles é o Anzac (Australian and New Zealand Army Corps) e aqui tem rua Anzac, praça Anzac, dia Anzac, tudo Anzac. No Hyde Park, que é um parque famoso, bem no centro da cidade, tem um super memorial para as pessoas que participaram de guerras, mas falaremos dele no post do Hyde Park. A curiosidade aqui é um outro memorial, na parte mais rica, onde ficam as lojas das marcas caras. Esse memorial tem flores! Sim! As pessoas continuam colocando flores lá. Não uma ou outra, mas várias. Segue a prova:
Isso que é dar valor aos soldados
Chocolaterias- Ok, isso não é bizarro. É muito bom! Aqui chocolate quente é puro sucesso e você pode encontrar de todas as marcas. Entre elas o bom e velho Starbucks e as sensacionais Lindt e Guylian, que são famosíssimas e caras na mesma proporção. Mas é tão bom que às vezes vale a facada na carteira. Outra chocolateria tão boa e cara quanto, mas menos famosa é a Max Brenner. Quem vier no verão não precisa chorar: Todas têm drinks gelados. E suspeito, apenas suspeito, que são bons.
Dá pra ver que é coisa de pobre
Marcas- Você pode pensar que vai chegar aqui e ficar perdido sem conhecer marca nenhuma. Realmente, você não vai reconhecer a maioria dos nomes. Mas pelo símbolo, vai perceber que no fundo está em casa. Por exemplo, aqui os sorvetes Nestlé são conhecidos como Peters e os da Kibon são Streets. O Burguer King se chama Hungry Jacks e a Seda é Sunsilk. Duvida? Olha aí se não é:
Como não se sentir em casa?
Carrinhos de bebê- Às vezes eu me pergunto como as crianças aqui aprendem a andar um dia. Já vi menino grande andando de carrinho, grande do tipo que parece ter uns quatro anos de idade! Não sei se as criancinhas são preguiçosas ou se é uma forma de facilitar para tomar conta, o fato é que eles estão por toda parte e às vezes é irritante o espaço que ocupam no seu caminho.

Almoço- Aparentemente, aqui o almoço é a refeição menos importante do dia. A principal é o café da manhã, que geralmente as pessoas até saem para tomar! O programa principal das rádios é durante o café e os restaurantes têm menus especiais para este horário. O jantar também é bom, porque as pessoas fazem em casa. Agora o almoço é só uma beliscadinha rápida e todo mundo de volta ao trabalho! Geralmente um sanduíche e tá tudo resolvido.

Escovar os dentes- Cara, eu odeio essa! Aqui escovar o dente antes de dormir já está ótimo! Mais do que isso e você é um neurado com higiene bucal. Não é igual ao Brasil que depois do almoço os banheiros estão lotados, cada um com sua escovinha de viagem e pedindo pasta emprestada para o coleguinha. Como conselho para evitar o cheirinho de cebola depois de comer a Universidade (Sim, as autoridades!) recomendam que você sempre tenha balas na mochila. Eca!

Dança- Eu ainda conheço pouco de música australiana, então para mim a atração da festa é ver o povo dançar. Cada coreografia é mais sensacional que a outra! Nada ensaiado como os nossos axés. Aqui você vê gente só batendo o pé no chão, outro balançando o corpo de leve, outro pulando, outro pulando e sacudindo a cabeça que nem a Joelma do Calypso, outro rebolando em cima da mesa, um povo fazendo trenzinho, um sacudindo os braços, um dando duplo twist carpado, tudo na mesma música! E ninguém fica olhando achando bizarro. Só eu, claro.

Pichação- Surpreendentemente comum aqui. Já vi vários ônibus com os vidros arranhados formando palavras pichadas e alguns rabiscos no chão. Os prédios têm muito pouco. O problema sério mesmo são os ônibus. Aí o governo criou um número só para denunciar isso, tipo um Disque Denúncia da pichação. Você liga e eles limpam tudo. Quem sabe é uma boa idéia para o Brasil?

Até acho que tem mais coisa no meu diário, mas já está um post muito grande, né? Vou deixar o resto para a terceira edição, não chorem. Fui!



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