Chegando a Sydney, o primeiro desafio era encontrar o hostel. Muito fácil! Aqui, mais do que nunca, vale o ditado do quem tem boca vai a Roma. As pessoas são extremamente gentis! Reservadas, mas gentis. A segurança da estação de trem não conhecia o hostel e entrou na sala dela para jogar no Google! Depois pedimos ajuda para uma senhora que nos acompanhou boa parte do caminho e ainda encontramos um outro moço que explicou passo a passo como chegar. Isso tudo porque andamos UM quarteirão! Hahaha
Nosso hostel é o YHA Railway Square, que fica ao lado da
estação de trem. Literalmente. É uma gracinha! Muito limpinho e organizado, os
funcionários são todos simpáticos e jovens, como a maioria dos hóspedes. O
chuveiro é maravilhoso, embora um pouco apertado. Tem televisão, cozinha
completa e piscina, ou seja, fiquei bem.
Então, é isso que se vê da porta do hostel. Sem filtros |
Como chegamos 08:00 da manhã e dormir não ia ser muito
inteligente, pois ficaríamos vivendo no fuso do Brasil, resolvemos conhecer um
pouco a cidade, que por sinal é muito bonita!
Não vou dizer que é perfeita porque é mentira. Por exemplo,
aqui tem muito mendigo. Tanto quanto no Brasil. A diferença é que eles não
pedem esmola. Ficam lá quietinhos no canto deles, com um potinho de colocar
moeda. Se você quiser ajudar bem, se não quiser, amém. Ninguém te para na rua
pedindo um trocado.
Outra coisa que não sei se é bom ou ruim são as gaivotas.
Elas são uma praga aqui, igual aos pombos no Brasil. Igual mesmo! De as
velhinhas sentarem no banco e jogarem migalhas para as gaivotas e elas darem
rasantes para roubar a comida de quem passar distraído. São montes delas que
aparecem em tudo quanto é canto do centro. Nos subúrbios tem uma outra ave que
está em toda parte, mas eu não sei o nome dela ainda. É essa aí:
Update: Agora já sei, chama íbis.
Update: Agora já sei, chama íbis.
Além disso, no primeiro dia já deu para perceber que aqui a
cidade cresce para todos os lados. Inclusive para cima e para baixo. Eu diria
até que mais para baixo. Tem muitas lojas subterrâneas e atravessá-las é uma
pequena loteria. A gente fica meio perdido e só Deus sabe em qual rua você vai
sair. Já aprendi onde algumas delas começam e terminam mas não sei como chegar
aos mesmos pontos por fora delas. Resultado: Às vezes eu atravesso uma loja
simplesmente porque é o único caminho que eu sei até onde quero ir. E às vezes
só porque é um bom atalho.
Fomos do hostel até a Darling Habour, que é onde fica a famosa Opera House (o prédio branco que é o cartão postal daqui). É um pouco longe e voltamos mortos para o hostel. Isso aí foi o que deu para perceber em um passeio tão rápido. Mas depois vi muito mais coisa. Mas deixa para outro post, né?
Nenhum comentário:
Postar um comentário