segunda-feira, 29 de julho de 2013

Hora do lunch!

Desculpe, Mulan, mas a imagem era muito apropriada. Um dia te dou uma postagem com foto bonita

Um dos tópicos que mais bombam nas perguntas que me fazem é a comida. Muito justo, ninguém quer passer fome em lugar nenhum. Pois na Austrália não tem muito com o que se preocupar.A Austrália tem 1/4 da população formada por estrangeiros. A comida típica aqui é nenhuma. Mal, mal um Fish and Chips (que é peixe empanado com batata frita. Uma delícia!).
Claro que algumas coisas são complicadas, como polvilho e farinha de mandioca, que é bem brasileiro mesmo. Mas outras que pensei que não ia encontrar tem em todo supermercado. Leite condensado, por exemplo. Não parece fazer muito sucesso, já que os doces que eu provei aqui têm no máximo creme de leite, mas os brasileiros parecem bastante satisfeitos.
O que eu como normalmente: Aqui em casa temos bastante arroz e feijão enlatado com molho de tomate, que ainda estamos criando coragem para provar. Temos os clássicos da cozinha fácil: macarrão e ovo, pão,biscoito (doce e salgado), sal, óleo, presunto, queijo, leite, suco, banana, morango, laranja, tomate, cebola, pasta de alho (vende o alho também) e por aí vai. As coisas industrializadas têm um preço até razoável, mas as naturais  destroem o orçamento. Uma curiosidade: aqui eles vendem as verduras separadas, mas o que faz sucesso é um mix de folhas (algumas vêm com cenoura também) que tem um pouco de tudo (acho que tem coisa lá que eu nem sei o nome). Os preços são bons e o melhor é que você acaba comendo de tudo e nem vê. Às vezes eu acho que nem tem muito gosto…
E se for comer fora? Em primeiro lugar, acho que 80% dos restaurantes aqui são orientais. De todos os países do Oriente: Japão, China, Tailândia, Malásia, Indonésia, Iran… tudo! E muitos são bons! Claro que tem que dar uma analisada nos ingredientes, mas sempre tem um mais normalzinho de arroz, frango ou carne e uma saladinha. Tem que arriscar um pouco nos molhos.
Mas também tem restaurante de todos os outros lugares. Os bons e velhos fast-food americanos estão todos aí, tem comida italiana, francesa, espanhola, árabe, tudo um do lado do outro.
E brasileira, tem? Mas é claro! Pertinho da minha casa, na Coogee Bay Road, quase chegando na praia, tem dois restaurantes bastante interessantes. Um se chama Churrasco e o outro Farinha. Nem precise ver de onde é, né? O Churrasco vende, adivinhem, churrasco! À moda brasileira porque churrasco aqui é linguiça e hambúrguer na chapa que você come com pão. Gostoso, mas não é a mesma coisa. O Farinha é especializado em pizza, mas podemos encontrar outras coisas legais, como picanha na chapa e Guaraná Antártica.
Como se não bastasse, correm boatos de que na Botany Street tem um açougue de cortes brasileiros com… massa de pão de queijo! Sim! Mineiros em festa! Em um dia de desespero vou ter que dar um pulo lá.
Ah! E os preços? Também tem de tudo. Já comi fora por $6, $5. Foi o melhor preço que consegui e mesmo assim a maioria era fast food de sábado/domingo. Pratos normais variam de $8 nos restaurantes mais humildes até $30 nos pontos turísticos.
No supermercado os preços variam muito de uma marca para outra. Os mais baratos são os produtos do Coles, uma rede de supermercados grandes que também produz algumas coisas básicas (igual aos produtos Carrefour). Por exemplo, os leites e sucos custam $1 por litro, tem vários biscoitos de $2, o mix de folhas custa $1 por cada 100g (parece pouco, mas é bastante folha), o saco de batata também sai a $1 o quilo, frango por $2 a peça (dá dois ou três bifes), carne moída $5 o quilo… bom, esses são os que eu lembro.

Resumindo: Não estou passando fome! Pelo contrário! Opção de comida é o que não me falta! Às vezes a gente tem que trocar um passeio por uma conta de supermercado, mas já diz o meu pai: Em qualquer lugar do mundo, comer é a prioridade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário